quarta-feira, 8 de maio de 2013

Poder público sepulta lagoas, matando a beleza de uma cidade

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Não se enganem, Natal talvez tenha sido a cidade no Brasil que mais sepultou lagoas. Para conferir o que estou dizendo, basta conferir os nomes dos bairros da cidade. Lagoa Nova, Lagoa Seca, Lagoa Azul, entre outras.
O mais intrigante nisto tudo é que de uns anos para cá, este processo acelerou, com os projetos de saneamento de bairros da zona norte de Natal. Criaram um projeto economicamente viável, mas uma trajédia para o meio ambiente. Ou seja, as lagoas de capacitação. Nelas, se colhe toda a água e esgoto dos bairros e jogam para lagoa mais próximo. Assim, mataram as lagoas de José Sarney, Panatis (fogo), Santa Catarina, Parque dos Coqueiros. Os rios também não vem ficando para trás. Golandim e Pitibu, são exemplos, além do Baldo e Quintas. Agora, parece ser a vez do Rio Doce, na Redinha. As suas margens foram construídos barracos, e até a CAERN já vem dando sua parcela de contribuíção.
UTOPIA OU RESPONSABILIDADE SOCIAL E AMBIENTAL - Como sonhador, este blogueiro sugere que ao invés de jogar "merda e lixo" nestas lagoas, se deveria era fazer uma limpeza, construir calçadão ao seu redor, com banquinhos, lojinhas, iluminação, parque de recreação e academias de ginástica ao ar livre, passceio ciclistico, etc. Assim, a população teria um belo lugar, um ambiente de ar puro, de muita beleza. Mas, pelo visto, se prefere jogar o lixo para debaixo do sofar, fazer um desserviço, jogar fora o dinheiro público, tornar os bairros mais feios e podres. Ao invés da beleza, investem na feio, no caótico, cheio de mosquitos, baratas e pernilongos.

Moradores de Nova Natal arborizam ruas em frente as suas residências

Dois moradores do conjunto Nova Natal, zona norte de Natal, estão contribuindo para a arborização da cidade e consequentemente contribuindo para a preservação da natureza.
Eles mostraram que em frente as suas casas existe um terreno e que seria destinada a construção de uma praça. Como ela nunca foi construída, eles enfrentavam o incômodo provocado pelo acumulo de lixo em frente as casas dos dois.
Então, limparam a área e plnataram algumas arbustos de jardinagem e até fruteiras como uma mangueira. Os moradores são conscientes da necessidade de arborização da área urbana. Eles argumentam que ali esperam colocar banquinhos para que possam se reunir para conversarem às tardinhas, respirando um ar puro e contemplando a natureza.